tudo que eu deixei pra trás

terça-feira, 21 de julho de 2009

The End.

Hoje eu percebi que não adiantava uma reforma nesse blog - ele sempre me traria as mesmas lembranças de dias não muito bons.
Não sei se excluir as postagens seria a melhor forma, porque até o nome me faz lembrar de coisas que não devo e não quero, então achei mais fácil abandonar isso aqui.

Não vou excluir, gosto dos textos e de algumas coisas aleatórias que escrevi aqui. Apenas vou ciar outro e recomeçar do zero.
Acho que não cheguei a completar um ano com esse blog, nem com o Open Your Eyes, nem com nenhum, mas com a velocidade que os acontecimentos se transformam em minha vida, é como se passassem milênios.

http://ana-in-wonderlandd.blogspot.com
O novo endereço do meu blog, espero poder contar com os (poucos) leitores daqui, lá também.

Beijos, e até algum dia.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Linger.

Se você pudesse voltar atrás em suas decisões, você voltaria?
Espero não estar sendo rude, mas suas atitudes me deixam em pedaços, arruinam sonhos e destróem planos.
Nós juramos, um ao outro, que seríamos verdadeiros. Sinceros em cada passo que déssemos. Mas então, justifique-se, por qual motivo estava com ela ?
Então é assim que ficamos? É assim que tudo acabará?
Creio que não estavas mentindo o tempo todo, mas se isso foi só um jogo para você... Sinto muito.
Porque, pensando bem, eu estou agarrando essa oportunidade com unhas e dentes, você está ciente de que estou aos seus pés e, sabendo disso, imaginei que nada pudesse dar errado, mas eu estava errada.
Se você pudesse dar um jeito de tentar não mentir.
Se você pudesse apenas deixar isso seguir em frente.

Texto baseado na tradução da música Linger - The Cranberries.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ok, me deu uma louca vontade de escrever alguma coisa, mas eu nem queria que ninguém lesse, porque é como um desabafo. Mas vamos lá, né.

Eu nunca fui de largar/trocar tudo por um amor. Mas há algum tempo atrás, eu me vi em várias situações em que eu não sabia o que fazer pra não perder alguém que não merecia nadinha do que eu fazia. Eu abri mão de várias coisas por esse amor, inclusive de algo que eu podia chamar de 'meu tudo'.
Quem me ver escrevendo isso hoje, e souber sobre o que eu falo, vai me chamar de cretina e do que for, mas eu falo a verdade.
Eu abri mão de uma amizade diferente de todas que eu encontrei. Embora ela já estivesse enfraquecendo, eu nunca quis que acabasse desse jeito, mas as vezes eu fico cega de raiva, e eu não sei o que fazer. Mas enfim, né.
Eu joguei meses (que para mim eram como anos) de amizade no lixo, eu joguei tardes insubstituíveis, conselhos impagáveis, coisas que eu não fazia com ninguém. Joguei fora 'dia das amiguinhas', tardes tomando sorvete, noites que eu passei chorando e a única coisa que eu precisava era daquela amiga comigo. Como você me disse, eu era o que você precisava e você o que eu precisava.

De alguma forma, eu me sinto melhor e pior hoje.
Melhor porque tudo que me fazia mal foi embora, mas pior porque tudo que me fazia bem também foi.
Esses últimos dias a única coisa que eu precisava era de alguém que eu pudesse contar as coisas que aconteceram comigo, as pessoas que eu conheci, dar risada... Alguém que realmente pudesse me entender como ninguém nunca entendeu - e eu não tenho mais isso.

Mas como eu já ouvi em alguma música por aí ''tudo na vida faz a gente crescer, mesmo que seja sofrendo ou não.''
E, de alguma forma, eu cresci e continuo crescendo com tudo isso. (...)


domingo, 12 de julho de 2009

são lembranças, bons momentos.

Outro dia desses eu achei uma coisa que há muito tempo eu não via: minha caixinha de lembranças.
É bem simples. Sempre que eu tinha algum dia especial, triste, alegre ou qualquer outra coisa, eu encontrava algo pra guardar lá dentro.

Um exemplo: lá tem um papel de Sonho de Valsa todo enroladinho igual uma aliança que tá lá guardado já tem dois anos.
Eu sei o motivo e o significado que aquilo já representou pra mim um dia, mas hoje é só mais um pedaço de papel cor-de-rosa transparente que eu guardo pra lembrar de sempre viver mais intensamente cada momento, por mais que seja em curtos espaços de tempo.

Eu também encontrei uma garrafinha de água, normal, com dois canudinhos dentro. Os dois laranjas.
Era humanamente impossível esquecer o show no qual eu havia comprado aquela garrafinha, e tudo que eu vivi com ela nas minhas mãos.

Papeis de bala, de pirulito, de bombom. Canudos, entradas de cinema, cartõezinhos de correio elegante. Cartas, envelopes, recortes de revistas, fitas. Pulseiras vips de shows, pulseiras de neon de festas, notas fiscais de restaurantes de lanchonetes. Bilhetinhos de conversas nas aulas, de brigas, de amor.Fotos, fotos e mais fotos. E acima de tudo: lembranças e emoções. Lágrimas, risos...Lembrar de cada momento que ali é representado por um objeto é como assistir a um filme de sua vida, onde os personagens e os fatos são reais.

'São as pequenas coisas, que a gente nunca esquece (...)'

Pauta para o Blorkutando.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

sempre.


E se eu disser que eu sinto muita falta?
E se eu disser que eu daria tudo, qualquer coisa, pra que tudo fosse como antes?

Eu não sei começar, mas isso é um apelo.
Um apelo pra que repensem suas atitudes, suas palavras, enfim. Os motivos de nossa amizade ter chego onde chegou. Eu também estou fazendo isso e estou vendo onde eu errei mas queria uma oportunidade de corrigir meus erros, mas como? Como eu vou corrigi-los se vocês não se derem uma oportunidade de recomeçar?
O ano está passando, a gente já está nas férias, logo mais chega o final do ano mas e aí? Aonde foi parar aquilo que nós dissemos que seria o nosso ano?
Eu não quero me formar pensando no que eu teria feito se a gente tivesse feito o que queríamos, eu não quero de forma nenhuma sair do sesi dessa maneira que tá. Enfim, eu vou ter que usar uma pequena chantagem emocional pra fazer o coraçãozinho de vocês amolecer e vocês repensarem na nossa amizade ok? Me desculpem, haha.

Vocês se lembram de como tudo começou?
De quando a gente se odiava, e eram dois grupinhos divididos: o da Ingrid, da Bia e da Thaís; e o da Patrícia, Thaís, Maiara, Letícia e eu.
A gente brigava por tudo, eu lembro até de uma aula de ciências que a dona Vera colocou a gente pra conversar pra fora da sala porque a gente tava brigando na aula.
O primeiro semestre passou, e eu não sei porque, mas todo mundo virou amiga da Ingrid, e eu queria morrer. Eu não em conformava em porque vocês tavam andando com ela se até outro dia vocês se odiavam, eu achava todas falsas e cretinas HAHAH.
Mas eu sabia que eu não ia conseguir terminar o meu ano letivo sem vocês, era tipo, essencial sabe? E eu abri mão do meu orgulho e vi que a Ingrid, a Thaís e a Bia eram tão boas pessoas quanto minhas amigas, e dali pra frente foram os melhores 6 meses até hoje.
A gente era tão unida... Eu lembro das nossas peças de teatro, das aulas de 7 e 50, das nossas brincadeirinhas, do 'masca chiclete igual uma vaca', de toda e qualquer coisa que a gente fazia. Mas eu acho que acima de tudo, eu lembro daquele juramento do último dia de aula. A gente jurou que nada do acontecesse dali pra frente ia interferir na nossa amizade, e que ela seria pra sempre.
Eu acreditei nisso fielmente. E eu fiz minha parte.
Na verdade eu acredito que todas nós fizemos, mas de maneiras diferentes, e por algum motivo nós desistimos em um certo ponto.

Sabe, eu nunca quis que nada mudasse, eu queria chegar na oitava série tendo lembraças boas de 2007 mas claro, fazendo 2009 ser um ano melhor ainda, o nosso ano, afinal!
E não foi isso que aconteceu.
A cada dia mais estamos deixando o nosso juramento de lado, e vivendo nossas vidas. Passando nos corredores, esbarrando umas nas outras e não falando nada como se fosse uma desconhecida, brigando por coisas banais e futeis, esquecendo aquele 'pra sempre'.

Poxa, eu amo vocês demais, eu me lembro de cada hora que a gente passou juntas, e eu não quero perder nada disso nunca. Agora, será que não chegou o momento da gente rever tudo que aconteceu e voltar a nossa amizade? A gente só tem 6 meses. E a gente pode muito bem tornar esses 6 meses os melhores, do jeitinho que a gente fez na sexta série quando nada mais importava, nenhuma briga destruía o que a gente construiu juntas. Eu peço de coração. Eu disse que eu não ia mais correr atrás, eu disse mil e uma barbaridades da boca pra fora, mas agora eu tô revendo isso e eu to correndo atrás, eu tô revertendo essa situação, porque eu tô vendo o tempo passar e levar junto nossa amizade, e eu não quero nada disso.

''Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar
que tudo era pra sempre, sem saber ...
que o pra sempre, sempre acaba.
Mas nada vai conseguir mudar, o que ficou
(...)''

my wonderwall.

Droga, por que eu tenho de ser tão apegada às pessoas?
Por que elas não são simplesmente apegadas a mim? Chega uma hora em que os papéis têm de se inverter...

Mas mesmo assim, isso não muda o que eu sinto.
Eu não digo que é paixão - é maior. É amor. E também não digo que seja uma coisa de casamento, namoro, enfim (...) É um carinho. Uma vontade de estar junto, de abraçar, de proteger.
Eu me sinto protegida, amada, eu me sinto verdadeiramente bem. Mas sabe, eu não queria isso. No fundo eu sei que é uma relação de carinho, mas que não tem futuro. É uma coisa que é quase impossível, e você ainda torna as coisas mais dificeis do que já são, demonstrando tudo que eu queria ver e ouvir, mesmo sabendo que depois tudo isso desaba.

Por que, me diz, eu gosto tanto de você, meu protetor?
''quando eu me perdi, foi quanto eu te encontrei. me fazendo rir, do que aconteceu (...)''

terça-feira, 7 de julho de 2009

Circo de mentiras.

E que se abram as cortinas: o show começou.
O grande espetáculo em que, mais uma vez, a mocinha era corrompida com bebidas e orgias. Perdia tudo o que lhe restava, até a dignidade e era aplaudida em pé por um público sujo que se divertia ás custas do sofrimento alheio.
Embora não gostasse, não quisesse, não era permitida a argumentar. Seu contrato era vitalício, sem direitos a revogação e nem férias - teria de aturar sua árdua vida por tempo indeterminado.
Acreditou em promessas cuspidas, planos da boca para a fora, vida dos sonhos... Não que fosse tola, pelo contrário. Por acreditar em sua incrível inteligência que chegou a esse ponto.
Cansada de viver em um circo de mentiras onde a atração principal era a sua vida indo por água a baixo, deu fim a sua vida de uma forma espetacular, como se por obrigação, tivesse de dar um final glorioso ao seu show.

Aplausos! O espetáculo chegou ao fim.

sábado, 4 de julho de 2009

my idols.



Eu já escrevi sobre diversas coisas aqui, mas sempre me faltou espaço (ou até mesmo palavras) para escrever sobre eles - meus ídolos.

Para quem não sabe, e eu acho difícil ainda existir alguém desinformado sobre isso, a mais ou menos 2 anos eu sou viciada em uma única coisa : a banda Strike.
Eu literalmente acordo e vou dormir ouvindo suas músicas e não, eu nunca me canso.
Eu já fui em 11 shows, e daqui a 13 dias estarei indo em outro, no qual emoções se misturam, limites são superados e obstáculos deixam de existir.

Mas enfim, hoje eu vou contar minha história com eles de uma breve forma, porque ela inteira me renderia bons 10 posts, no mínimo, haha.
Posso dizer que tudo começou realmente no final de 2007 quando, após o meu primeiro show, eu descobri que meu verdadeiro amor eram esses 5 mineirinhos que tinham conquistado um pequeno espaço na mídia e um enoooorme em meu coração.
Eles tinham acabado de estourar com o single Paraíso Proibido na abertura da novelinha teen Malhação. Estavam estampando matérias em diversas revistas voltadas para o público adolescente. Mas, além de qualquer coisa, estavam fazendo seu primeiro show em Campinas/SP.
Eu não pensei duas vezes em largar tudo e ir correndo ao encontro da então banda que embalava meu sono todos os dias. Naquela época, eu só os via como mais uma banda com músicas legais, mal sabia eu que depois daquela quinta-feira 13 de dezembro meu conceito em relação a eles mudaria totalmente.
Não posso dizer muito sobre o show - foi normal. Lágrimas, sorrisos, gritos, corações (...) Eu não era mais do que uma criança precoce que estava feliz demais por ir ao seu primeiro show de... er... rock.
Eu entrei curtindo Strike, e saí como a fã número um.
Eu passei uma semana inteira, 7 dias apenas falando do show, relembrando, cantando as músicas e até chorando relembrando. Agora eu podia dizer com todas as letras que o que corria nas minhas veias não era apenas sangue, tinha um outro nome. Strike.

Depois desse dia mais 10 longos e felizes shows vieram, cheios de histórias para contar.
Foi muita coisa. Foram mais ou menos 4 cidades diferentes em que eu corri atrás mesmo afinal, na minha cidade nunca havia tido um show e acho que não vai ter tão cedo.
Eu tomei chuva, fiquei em baixo de sol, escrevi uma carta de 23 metros. Virei noites sem dormir de anciedade, perdi aula, prova, participei de muitas promoções, fiz muitas loucuras, muitas mesmo, mas eu não em arrependo de absolutamente nada.
Desde o dia que eu vi eles a primeira vez, o show em Americana que eu fiquei 5 horas em baixo do sol, o show no Wet'n Wild que eu entreguei minha carta métrica, o show no Zirigdum em baixo de muita chuva, as 6 horas que eu viajei até Santos só pra vê-los, o dia em que eu matei aula pra poder ir assistir o show acústico em uma outra escola (que nem na minha cidade era), as madrugadas que eu virei pra assistir os dois shows fechados da Educadora FM, passar o dia todo no Estudio Móvel da 89 FM (...) É coisa demais, e eu faria tudo de novo sem tirar em pôr.

Hoje eu parei pra me lembrar de tudo isso, e uma saudade boa bateu em mim.
Uma saudade do tempo em que eu tinha assistido todos os vídeos deles no YouTube e sabia de cor o que cada um deles tinha. Saudade de ficar esperando as atualizações no Fotolog, de ficar feliz em ouvir Strike tocar na rádio, de quando eu cuidava de fã clubes, de contar os dias para os shows...
Eu sinto que de uma certa forma isso mudou, embora não esteja ruim. Acho que uma hora isso teria que mudar mesmo afinal, vocês cresceram e eu cresci junto. Eu vi cada passo importante que a banda deu, cada prêmio conquistado e perdido, e eles também estiveram comigo em momentos importantes em que eu sabia que só suas músicas ou sua presença poderiam me confortar. Agora uma coisa não mudou, e nunca vai mudar: o carinho que eu sinto por cada um deles.

Eu tenho orgulho de poder dizer que faço parte de uma familia unida e muito amada: a Familia Strike. Eu não me envergonho em contar nada do que eu fiz e faço por eles.
Eu só tenho a agradecer a Deus por ter colocado 5 pessoas maravilhosas como eles na minha vida, porque além de ídolos eu tenho o prazer de poder conhecê-los como pessoa, e sei o quanto eles merecem cada conquista. Agradecer pelo carinho recíproco que eles tem comigo, a paciência, porque eu sei que não é nada fácil aguentar uma fã insistente e doida como eu, hahaha.

Eu quero vocês pra sempre na minha vida, meus ídolos.
Eu vou continuar aqui, sempre apoiando vocês em tudo que vocês fizerem, porque eu aprendi a amar cada gesto de vocês. ''com vocês eu vou até o fim.''

Ps.: Na foto, eu e meu amor maior entre os 5, Rodrigo Maciel ♥

o outro lado.

Sempre foi fácil me descrever momentâneamente, como agora: me sinto dolorida por dentro, ardência nas narinas, me falta o ar por dentro. Minha cabeça ecôa, e dói.
Difícil é descrever as sensações internas, as do coração.
A vontade que eu sinto de largar tudo e viver só por uma pessoa, mas por quem? Entregar meu coração, minha vida e minha alma para uma única pessoa que possa me proteger de todo o mal que possam me causar, que me faça feliz e que seja como o oxigênio que circula pelos meus pulmões. E, em troca, te cuidarei, te enxerei com todo meu amor - o sentimento mais puro e magnífico que possuo.
Encontrar alguém disposto a dividir comigo seus sonhos, planos e ideais é uma tarefa árdua e que só será concluída se existir fé e força de vontade. Não me abater pelas quedas, pular barreiras e destruir obstáculos.

Eu não preciso procurar em terras longíquas aqueles que irá me completar de todas as formas - como dizem por aí, a felicidade mora ao lado. É só uma questão de visão (...)