my only love.

É inevitável perceber que mesmo depois de achar que eu estava totalmente curada da sua falta de sinceridade e compaixão ao próximo, o meu coração ainda despara com pequenos gestos vindos de você.
Atualizações no orkut, quando você entra no msn... Me deixa as pernas trêmulas olhar tuas fotos e ver seus olhos castanhos e seus cílios enormes. Seu sorriso, seu biquinho, sua cara de bravo. São coisas que eu não posso recuperar e que eu ao menos sei o que fiz para perder.

Eu não digo que daria tudo para tê-lo de volta, porque eu sei que estás muito mais feliz agora, mas eu daria qualquer coisa para ter aproveitado mais o tempo que eu tive.
Eu podia ter feito tudo diferente, dito o que eu queria dizer, feito o que eu queria fazer. Poderia uma última vez ter visto você sorrir ao invés de perder o nosso precioso tempo com briguinhas fúteis e ciúmes descontrolados. Mas como sempre, nada é perfeito e nem por acaso. Eu sei que tudo o que aconteceu - desde te conhecer até te perder dessa forma - tem um próposito, e no final das contas todo mundo sai ganhando, sai feliz.

Talvez um dia voltemos a pertencer um ao outro.
Talvez um dia possamos nos encontrar e cumprir todos os planos e promessas que fizemos um ao outro.

Talvez nada daquilo nunca aconteça (...)

Por muito tempo eu passei pensando, armando planos mirabolantes e decorando frases feitas para quando te encontrasse.
Imaginei e ensaiei tudo como em um teatro - não tinha como não dar certo.
Eu me deitava para dormir, imaginava e sonhava...sonhava...

Talvez eu tenha criado tanto, imaginado tanto e sonhado tanto, que o dia que o mesmo se fez foi algo normal e sem graça.
Não digo que não gostei, mas não supriu minhas expectativas.
Eu o olhei nos olhos, disse um 'Oi' meio rouco, e continuei parada olhando para baixo. Ele segurou uma de minhas mãos e fomos andando, sem rumo.

amigonline.

Mais ou menos 15 jovens, de idades diferentes. Um gosto (ou não) por uma mesma banda é quase a única coisa em comum entre eles. São amigos, acima de tudo. Apesar as intrigas que (sempre) acontecem. Jogam conversa fora, riem juntos, choram juntos. Ouvem as mesmas músicas, se zoam entre si. Se amam.
Aparentemente é um grupo de jovens normal, certo? Errado.
Todos se conheceram em uma comunidade no Orkut e estão distantes um do outro. Ás vezes distante por ruas, outras por milhares de quilômetros. Ainda tem alguns que existem oceanos os separando. Mas estão lá, sempre juntos. Ou pelo menos costumavam estar...

Eu tô falando dos meus amigos virtuais que hoje são como uma familia pra mim, o Buteco Strike.
Como eu já disse, tudo começou no chat de uma comunidade, ficamos amigos e resolvemos criar uma comunidade só para nós. Dali pra frente tudo foi mudando: fiz amigos, amigas. Confidentes, até um namorado eu arrumei (pra dizer a verdade, foram dois)
A maioria do pessoal do Buteco mora no Rio De Janeiro, e eles sempre faziam encontros, iam a shows juntos... Minha vontade sempre foi estar lá, afinal a minha melhor amiga nessa história toda mora lá. Algum tempo se passou e finalmente chegou a minha vez de ver uma parte dos meus 'amigonlines'. Fui pra Santos em um show e conheci 4 deles.
Eu sou suspeita pra falar, porque permaneci quase o tempo todo calada, mas a sensação se poder falar ao invéz de teclar, a incrível emoção de poder abraçar, tocar... É incrível e inexplícavel.
Tudo bem, isso foi só o começo, depois eu conheci mais várias pessoas, mas a primeira vez é uma coisa inesquecível.

Manter uma amizade virtual é uma luta árdua.
Precisa-se de coragem pra abrir sua vida pra alguém que você nunca viu pessoalmente; precisa-se de racionalidade pra aprender a lidar com a distância que sempre vai os separar; e acima de tudo: precisa-se ter o coração aberto pra aprender a amar pessoas das mais diferentes raças, cidades, crenças e gostos.

Pauta para o Blorkutanto. Dedico ao Buteco Strike, minha família que eu tenho orgulho de dizer que eu amo acima de qualquer coisa que tenho nos distanciado mais ainda. ♥

Reforma.

Bom, vamos lá.
Minha grande cidade dos sonhos está em reforma, uma drástica reforma.

Na verdade não faz muito tempo que existe, tudo começou aqui - um blog que eu fiz sem pretensão nenhuma, e que acabou saindo em um revista (não muito conhecida) mas teve um pequeno reconhecimento. Por alguns problema pessoais eu perdi o link do Open Your Eyes. Então eu fiz uma coisa totalmente diferente: comecei a escrever um blog em que a personagem principal não fosse eu mas sim, a Juliet. Ela é uma mistura de tudo que eu quero ser um dia, enfim, isso não vem ao caso.

O fato é que desde então eu passei a me esforçar mais, eu passei a escrever mais, embora não fossem coisas tão boas como as do meu antigo blog.
Hoje eu decidi que estava na hora de botar isso aqui em ordem. Não que não estivesse, mas eu andei escrevendo tanta porcaria e jogando aqui só pra não passar um dia sem postagem, postei tanta coisa sem revisar e deixei erros de ortografia terríveis!

A partir de hoje prometo cuidar com carinho dessa minha cidade dos sonhos não tão grande, e quase falida, haha.

Ju.

Por tráz das câmeras

Sabe-se que, no Brasil, milhões de telespectadores se ligam à suas TVs todos os dias. Mas será que o que lhes é transimitido realmente os agrada?
Entre beijos calientes em novelas, ''Reality Shows'' em que os participantes chegam aos seus limites e programas culturais, existe um abismo entre o real e o proposto para elevar aos picos a audiência. Emissoras de TV transformando crimes bárbaros em uma maratona que não leva a lugar nenhum e alguns dias depois ninguém sabe o desfeicho dos casos.
As emissoras não procuram saber o que nós, telespectadores queremos. Queremos mais do que a futilidade de modelos esbeltas desfilando seus corpos sarados nas novelas; queremos mais do que telejornais que só mostrem o lado da criminalidade - queremos uma TV em que o meu, o seu, o NOSSO gosto seja levado em consideração.
Com isso, concluímos que não basta querermos - temos que lutar pela televisão revolucionária que sonhamos. O que queremos é uma TV que nos respeite de todas as formas, mas para isso temos que ser ouvidos!
Diretores de TV, deem espaço para o público de vocês fazer sua emissora cada vez melhor.

texto pro 'EPTV na escola 2009'. o tema é 'A TV que eu vejo é a TV que eu quero?'
meu texto foi um dos 30 selecionados da escola.

I ♥ ME

Me amo, me adoro, não vivo sem mim!

Quando ouvimos alguém dizer isso, logo nos vem a cabeça que a mesma é uma pessoa metida, fútil. O que mal sabemos, é que esses são sintomas do chamado Amor Próprio, e todos nós temos um pouco dele, não adianta negar.
Quando nos arrumamos, mudamos os cabelos, nos maquiamos, compramos roupas novas, tudo isso está relacionado a esse sentimento que existe em muitos, mas é cultivado por poucos.

A maioria das pessoas, ao terminar um relacionamento se culpa, acreditando que o motivo é alguém mais bonito, uma mulher mais gostosa, ou o seu cabelo que deixou de agradar o parceiro... Aí a nossa auto-estima se torna baixo-estima, e passa a ser um mal quase irreversível: a falta de amor próprio. Quase irreversível.

Amar a si mesmo é mais do que se enfeitar como um pavão e sair gritando a plenos pulmões que é a pessoa mais bela do mundo! Amor próprio consiste em se sentir bem todos os dias, apesar de qualquer problema. É levantar todas as manhãs, se olhar no espelho e agradecer pelo que lhe foi dado, é ver o lado bom de todos os seus defeitos e apreciar suas qualidades (e os defeitos também!)

'A fé que você depoisita em você e só...'

O significado de sonhar.

Chega uma hora em que o sonhar não basta, o sonhar torna-se angustiante, por saber que o realizar está cada dia mais longe, ou talvez nunca exista. Devíamos nascer sabendo que sonhos impossíveis nunca se tornarão possíveis assim, da noite para o dia. Devíamos sempre nos lembrar de um sonho mal-sucedido, pra não cometermos os mesmo erros no próximo, para não sonharmos sempre com o final feliz.

'chega de sonhar, esperar o que não foi (...)'

Eu estava tão preocupada com tudo que aconteceu nas últimas semanas, que eu comecei a relembrar tudo que já aconteceu - como nos filmes, quando a mocinha e o mocinho se separam e ela passa dias lembrando dos vários momentos, e acontecem aqueles flashs em preto e branco... Foi exatamente assim.
Eu não podia dizer que aquilo era um fim, afinal isso nunca teve um ínicio oficial. Ou teve?
De minha parte, eu sempre soube o que eu queria, e tal coisa era aquele que eu passei tanto tempo observando, estudando o seu jeito... Hoje eu já te decorei da cabeça aos pés. Eu sei suas manias, suas falas, suas caras. Eu sei decifrar quando algo está te encomodando, quando você entorta a boca pro lado. Eu sei quando você está feliz com alguém ou alguma coisa, porque seus olhos chegam a brilhar. Eu conheço seus sorrisos - com ênfase naquele que eu costumava chamar de meu sorriso. Aquele que, de alguma forma, eu imaginava só ser aberto quando nossos olhos se encontravam, mesmo que por uma tela nos separando.
Tantas coisas mudaram... E eu não lhe culpo por isso, jamais.
Na verdade, eu nem gostaria ter percebido essa mudança, pois me deixa mal, me deixa na espectativa de quando isso vai acabar? quando tudo vai voltar ao normal e eu vou poder ver seus olhos brilhando e o seu melhor sorriso?
Eu tenho medo de isso nunca acontecer, e é isso que me corrói, me desgasta. Me tira todas as forças e me faz me sentir, novamente, alguém incompleto, porque só você me completa de todas as formas. '' você me fez sentir de novo o que eu, já não me importava mais. Você me faz tão bem (...)''.

Eu te amo mais que tudo, e sempre vou amar.
Plagiei sua frase, mas acho que ela se encaixa melhor no meu contexto do que no teu.