tudo que eu deixei pra trás

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Chega de sonhar.

Tentei umas 5 vezes, mas nem palavras eu tenho que começar o post.
As vezes você acha que tem uma coisa chamada confiança.
Você aposta tudo nisso. Você coloca tua mão no fogo por isso !
E no final, você acaba descobrindo que confiança não existe.
Não no sentindo literal. Você acaba descobrindo, na verdade, que existem apenas pessoas que não merecem tua confiança. Porque você confia nela, você acredita nas merdas que ela te fala. Você passa a ouvir só ela, e mais ninguém. E o que acontece? (desculpem o palavriado) VOCÊ SENTA NA PORRA DA MANDIOCA.
Você se fode. Se fode de novo, de novo e mais uma vez ! E se sobrar tempo, voce se fode mais uma ultima veizinha.

Além das minhas esperanças que eu deixei aqui a alguns posts atrás, tô deixando minha confiança aqui também. Pra que quiser se foder um pouquinho, risos.

'' um dia as máscras caem
a verdade sempre aparece.''

Juliet.
E, novamente, eu venho contar sobre algo ocorrido comigo.
Nada inventado, resumido ou imaginado no qual eu postara nos últimos dias.
Hoje, é algo vivido. Recordado. Passado.
De novo, talvez, sobre aquela mesma pista de skate. Aquele mesmo lugar, aquele mesmo palco e aquele mesmo oceanos de gente.
É como se os fatos passados, ocorressem de novo, com uma intensidade menor, ou com um propósito diferente. Talvez reabrindo feridas de um coração machucado porém curado. Ênfase no curado. Algo que a algum tempo eu não tentara, mas na primeira tentativa ja fora bem sucedida.
Acho que por conta da última música, uma das que me faziam lembrar muitas coisas, as lágrimas rolaram.
Não de tristeza.
Não de felicidade.
De saudade.


'' e outra noite que se vai, e eu não tô correndo atrás.
quanto tempo se passou, e a gente nem se falou.
(...) e outra noite que você, passa e finge que nem vê.''

Juliet.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Tem dias que eu sinto uma necessidade de realização própria MUITO grande.
É como se as coisas não fossem do jeito que eu queria, não seriam de nenhum outro jeito.
Unhas roídas; as mesmas que eu jurei nunca mais roer.
Coração apertado,
acelerado e, por vezes, lágrimas aos olhos.
Tudo isso, por um simples motivo: eu não tenho você aqui.



eu te amo, e muito. <3
Juliet.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quanta coisa a gente faz, depois quer voltar atrás.

Dizem que a esperança é a última que morre.
Ou pelo menos é assim que querem que pareça ser. Mas a verdade, é que não é.
Chega um momento em que não dá mais, você perde todas as forças, toda a esperança que você tinha lá no fundinho do buraco obscuro do seu peito, tudo aquilo que você levou dias, meses ou até anos para construir, vai embora em minutos. Ás vezes por palavras que magoam, outras por gestos. Mas ainda tem aquelas vezes - as que normalmente são mais doloridas- em que a pessoa te magoa sem a intenção. Ela só quer continuar a sua vida, e você é como se fosse uma pedra no caminho dela, e tentando passar por cima, acaba te chutando. Algo que é feito sem querer, mas que machuca. Machuca muito.
As minhas esperanças, o restinho que sobrou, eu deixo aqui. Pra quem quiser, pra quem precisar, ou pra quem simplismente gostar de passar o resto dos dias preso a alguém que se quer sabe dos seus sentimentos.

'Tive que aceitar, mas me perco sem você.
Tive que continuar, mas não vivo sem você.'

Juliet.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Longe de casa...

Sabe, se isso que está acontecendo agora acontecesse a pelo menos uns 2 meses atrás, eu estaria querendo matar todos, estaria chorando e chingando Deus e o mundo.
Mas não. Hoje eu me sinto muito feliz em saber que eu vou poder abandonar tudo e todos - principalmente todos- e recomeçar minha vida em outro lugar. Um outro lugar bem longe, podendo deixar todos meus problemas e frustrações aqui.
Muitos podem se revoltar, me chamar de ingrata; algo que eu definitivamente acho que eu não seja. Estou indo, sim, feliz e por vontade própria. Mas isso não faz eu esquecer nenhuma das coisas BOAS que eu vivi aqui. Sempre vai estar comigo, e quando eu voltar vou poder reviver tudo de novo, só que com as feridas curadas.
Outros vão ficar feliz, assim como eu. O que pra mim é ótimo. Antes demonstrarem realmente o que sentem, mostrarem que realmente não querem saber de mim; do que iludirem, não é? Pois é.
Sei que deixando meus problemas aqui, uma parte importante de mim também ficará. Pois essa parte, mesmo sendo 90% de minhas mais profundas feridas, já foi algo que me fez sorrir, já foi meu motivo para querer ficar. E hoje, é o meu motivo de ir.

' (...) dói mais que a lembrança de te sentir.'

Juliet.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Na verdade, eu não sou muito acostumada a postar duas vezes ao dia, muito menos a contar os meus dias nada divertidos. Mas agora, mais do que nunca, eu preciso contar, nem que seja da minha sutil maneira poética, o meu dia de ontem. E é assim que será feito.

Depois de algumas doses da bebida eu estava certa: já não estava em meu estado mais natural, nem normal. Meus pés quase se entrelaçavam no caminho àquela pista de skate, quase deserta em comparação com o mar de gente que rodiava o palco ali montado.
Foi nesse momento, em meio a tantas pessoas, tantas expressões; que meus olhos encontraram seu sorriso. Meio sem querer, meio perdido, mas que fez meu coração desparar a ponto de poder pular para fora. Porém, eu sabia que essa reação seria o máximo que eu conseguiria naquela noite, os dias não eram mais como antes eu eu teria, por bem ou por mal, que aceitar isso. Mesmo que doesse. Mesmo que aquilo me corroesse por dentro. Era a verdade, em sua forma bruta e fria ali na minha frente.
Me sentei, acho que por medo de minhas pernas bambas não obedecerem aos meus comandos - tanto pela emoção quanto pela bebida - e afundei a cabeça nos joelhos.
Uma música me veio na cabeça. Aquela. Exatamente a nossa musica tocando em minha cabeça, o que me fez erguer os olhos e, novamente, encontrar sua expressão, como sempre, debochada. Dessa vez o que me chamou atenção foram seus olhos. Serenos, com aquele brilho pelo qual eu me sentira atraída, a alguns meses atrás quando tudo o que aconteceu era só uma idéia, sem nenhuma pretensão. E ali fiquei eu, somente analisando seus detalhes, tão perfeitos que pensava eu serem copiados de alguma obra prima. Seus dedos, seus lábios doces se mexendo lentamente, os traços de seu rosto de expandindo naquele seu sorriso de lado; o meu sorriso preferido.
Mais uma vez eu não consegui me controlar. Acho que toda vez que aquele fundo musical se formava na minha cabeça, e eu o via ali, igual nos meus melhores sonhos, uma enxurrada de lágrimas se formavam em algum lugar de mim, e como se tivessem vida própria, se esvaiam por meus olhos, descendo pelo meu rosto, sem que eu pudesse controlar.
Era hora de correr. Era hora de esquecer tudo aquilo.

''sabe, já faz tempo que eu queria te falar, das coisas que trago no peito.
saudade, já não sei se é a palavra certa para usar...
ainda, lembro do seu jeito.''

Juliet.

This is me.

Durante alguns dias eu fiquei pensando em algo poético, profundo e brilhante para postar aqui. Para quem não sabe, eu costumo escrever os textos do blog durante a noite, quando minahs idéias fluem melhor, e eu faço um 'balanço geral' do meu dia. Acabei pensando meio sem querer, que minha própria vida atribui essas três qualidades citadas acima. As vezes até mais. Foi então que eu decidi, instantaneamente, me desfazer dessa fantasia de Juliet. Juliet é uma personagem, alguém criado por mim do jeito que eu gostaria de ser. Na verdade, eu acho que eu não precisaria disso. Hoje eu vejo que eu sou feliz do jeito que eu sou, que eu não precisaria cobrir meu corpo com tatuagens, muito menos ter um garoto ao meu lado para ser feliz e contente comigo mesma. Eu sou feliz, apesar de tudo.

Meu nome é Ana, libriana e nascida em 1994.
Gosto de escrever, desabafar minhas bobagens em um papel. Não que eu queira isso como uma profissão; muitos ja me disseram que isso me cairia bem. Minhas verdadeiras paixões são a música e a fotografia: duas coisas nas quais eu NÃO viveria sem.
Eu tenho um imã dentro de mim que atrái amores impossiveis, meninos infiéis e, acima de tudo, uma grande tendencia a me iludir facilmente.
Quero encontrar meu principe encantado do cavalo branco;
Quero um amor de novela;
Quero um daqueles beijos cinematograficos na chuva.

Enquanto nada disso acontece, aqui vou eu, escrever minha vida e meus pequenos contos nesse singelo blog, e desvendando doces mistérios...

'' convite tentador, sei que meu passado condena. Eu sou o erro que solucionou o teu problema...''

Juliet.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O Encontro de Dois Jovens Apaixonados.

Era um dia especial. Tanto para ele, quanto para ela. Ele, tímido e sem jeito porém, explodindo por dentro. Ela, irradiava auto-confiança e interesse, mas com tudo, no fundo tinha uma timidez descontrolada. Feito: nasceram um para o outro. Trocaram olhares, risinhos... tudo no local estava propício àquele momento, não se tinha mais como escapar. Enfim, a primeira troca de palavras. O coração dela disparara em tal ritmo que poderia saltar para fora de seu peito. O garoto, com as pernas trêmulas deisou se esvair um sorriso no qual entregara seus sentimentos : estava apaixonado. Como se por magnetismo, suas mãos de juntaram ás da garotas, acelerando novamente seu coração transbordado de amor.Era a primeira vez em que se viam, se tocavam e se sentiam, mas era como já se conhecessem á anos. Era, definitivamente, algo mágico e sem explicação. Gostariam de parar o tempo naquele momento, naquele abraço; queriam viver apenas um para o outro. Nada mais importava naquela hora. Ela pertencia á ele, e vice e versa

''ela olhou ele nos olhos, e virando o rosto ao vento que tocava...
em silêncio disse o que lhes era essencial;
beijando-o com a força de um amor atemporal.''

Juliet.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Hoje eu senti uma profunda dor no peito, ao olhar pro lado e ver que você não estava mais aqui comigo. Talvez nunca estivesse, eu que havia criado uma imagem sua e queria que fosse assim e pronto. Comecei a agir como se realmente fosse assim, e não era.
Portanto, não posso lhe culpar por essa ilusão que hoje me cerca. Eu fui a culpada. Você não fez muito mais do que qualquer um me teria feito: me deu abraços, beijos e carinhos. Mas tudo isso em um limite de tempo, um limite que em meus pensamentos não existira; eu queria você pra sempre comigo, queria seus abraços mais apertados, seus beijos mais carinhosos e suas palavras doces quando eu mais precisasse.
Não que eu tenha desistido - pelo contrário, sua presença mesmo que em sonhos ainda era sentida constantemente - mas eu tinha uma pontada de desapontamento que vez ou outra me machucava dizendo 'tome cuidado, menina'. Talvez eu devesse ouvi-la mais vezes, do que ouvi-lo dizendo que eu fico fofa nervosa.

'viver, sem você aqui
sem você sorrir pra mim;
e só mais uma vez ...'

Juliet.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Again

Se tem uma coisa em que eu aprendi com tudo que eu passei e estou passando agora é que a vida tem ciclos, tem fases.
Tem dias em que você está com um belo sorriso; outros em que você quer se afogar em suas próprias lágrimas. Não importa quanto tempo se passe, isso sempre será assim.
Esteja sempre pronto pra recomeçar do zero, pra passar uma borracha no passado e reescrever seu presente pensando no futuro. Acho que nada melhor do que respirar ares novos, viver momentos novos. E do passado, sobrará apenas as lembranças boas.
Eu estou realmente começando do zero.
Desistindo dos amores impossíveis;
Me deseludindo;
Perdoando meus próprios erros do passado.
É disso que a vida consiste. Estar pronto para recomeça-la a qualquer momento.

'Mais uma vez, eu vou ficar aqui.
Pra ver a chuva cair, lembrar que seu cheiro ainda fica em mim...'

Juliet.