Pra sempre, ou só por um momento.

Cheguei a um ponto que, na boa, eu desisto.
Já acho que isso foi longe demais, já tá mais do que na hora de desistir, sabe.
Tem certas coisas que magoam. Muitas, aliás.
Coisas pelas quais eu não precisava estar passando. Eu podia muito bem tá feliz por aí, sem me preocupar em ter que ir em tal lugar, pra garantir que quando o dia seguinte chegar, eu não vou ter perdido uma pessoa.
Eu acho que ninguém merece isso. Ninguém merece saber que você tá num joguinho em que te escolhem a dedo. Do tipo 'ah, essa aqui eu pego e jogo fora; aquela outra eu vou pegar, fazer umas besteiras, falar que amo e depois jogo fora também, e essa ultima que sobra... ah, essa eu iludo um poquinho'. Ninguém merece ouvir a pessoa que ama ficar falando de meninas, de quem quer pegar, de quem pegou etc. Ninguém. Porque essas coisas machucam mais do que qualquer tapa, qualquer soco. Quando se tem um ferimento externo; na pele ou onde seja, sara. Com o tempo as feridas fecham e, em poucas situações, restam apenas pequenas cicatrizes. Já nos ferimentos internos, quando as pessoas ferem seus sentimentos, não tem como curar.
O tempo pode amenizar a dor, pode acalmar. Mas nunca, nunca cura.
Eu não corro mais atrás.
Eu não escuto mais.
Eu não me iludo mais.

simples assim.